“Eu me tornei eu mesma. Uma mulher que olha / pra uma mulher e diz: aqui eu te encontrei” – Dionne Brand No cruzamento de geografias e tempos, culturas e línguas, entre a violência colonial e a descoberta do amor, Dionne Brand faz da sua poesia um campo para elaborar uma narrativa própria de mulher negra e diaspórica, e novas maneiras de estar no mundo. Em Nenhuma língua é neutra, a poeta Dionne Brand, nascida em Trinidade e Tobago e radicada no Canadá, nos move a ouvir o “arrastar de correntes e gongo de cobre” e os “falsetes de chicote” no sotaque da ilha caribenha, cuja gramática é composta por uma violência colonial incontornável. Porém, se a violência constitui a língua, é por meio da poesia que Brand pode criar um lugar de autodescoberta baseada numa interlocução amorosa e ética com mulheres negras, insinuando outras formas de habitar o mundo” – Fernanda Silva e Sousa “Eu me tornei eu mesma. Uma mulher que olha pra uma mulher e diz: aqui eu te encontrei, assim estou empretecendo do meu jeito. Você me mostrou o mundo inteiro. Foi como se outra vida explodisse na minha cara, iluminando tão facilmente a ponta de uma asa que toca a rebentação, tão facilmente que eu vi meu próprio corpo, ou seja, meus olhos me seguiram a mim mesma, me tocaram como um lugar, outra vida, terra. Dizem que esse lugar não existe, então, minha língua é mística. Eu já estive aqui.” – Dionne Brand
Informações sobre o Livro
Título do livro : Nenhuma língua é neutra
Autor : Dionne Brand
Idioma : Português
Editora do livro : Bazar do Tempo
Edição do livro : 1
Capa do livro : Mole
Com índice : Sim
Ano de publicação : 2023
Quantidade de páginas : 72
Altura : 21 cm
Largura : 14 cm
Peso : 0.2 kg
Material da capa do livro : Outros
Gênero do livro : Literatura e ficção
Tipo de narração : Conto
Idade mínima recomendada : 18 anos
Data de publicação : 15-11-2023